Conferencistas

 

CARLA FRANCALANCI
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Professora associada do Departamento de Filosofia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Não é especialista em nada, mas desconfia de umas tantas coisas. Volta e meia, cisma com a questão do amor. Publicou Amor, discurso, verdade – uma interpretação do Symposion de Platão. Faz formação em psicanálise na Escola Letra Freudiana.

FERNANDO COSTA MATTOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC

Doutor em Filosofia pela USP, fez Pós-Doutorado no CEBRAP e realizou três estágios pós-doutorais na Univ. Humboldt de Berlim. Desde 2011, é Professor de Filosofia na UFABC, onde foi também Pró-Reitor de Assuntos Comunitários e Coordenador da Editora UFABC. É autor dos livros Da teoria à liberdade: a questão da objetividade em Kant (Ed. AM, 2009) e Nietzsche: perspectivismo e democracia (Ed. Saraiva, 2013). Em sua atividade como tradutor, destacam-se a Crítica da razão pura e a Crítica da faculdade de julgar, de I. Kant (Ed. Vozes, 2012/16), e O chiste e sua relação com o inconsciente, de S. Freud (Cia.das Letras, 2017). Em 2020, lançou o programa Happy Hour Filosófico do Costa Mattos, que é transmitido pelo seu canal no YouTube, onde também são disponibilizados conteúdos filosóficos como cursos, eventos e grupos de estudos. No âmbito da pesquisa, trabalha atualmente com a filosofia do chamado “primeiro Heidegger”, em particular a obra Ser e tempo e seu contexto, ou seja, outros textos do mesmo período, influências sofridas e exercidas pelo autor, bem como suas interlocuções e disputas teóricas.

FLORENCIA GARRAMUÑO
UNIVERSIDAD DE SAN ANDRÉS

Florencia Garramuño é doutora em Línguas e Literaturas Românicas pela Universidade de Princeton. É pesquisadora independente do CONICET. Recebeu o John Simon Guggenheim Fellowship e foi Tinker Visiting Fellow na Universidade de Stanford. Publicou Genealogias culturais: Argentina, Brasil y Uruguay en la novela contemporánea, 1980-1990, Modernidades primitivas: Tango, samba y nación, La experiencia opaca, Mundos en común: Ensaios sobre a inespecificidade na arte e Brasil canibal: Entre a bossa nova e a extrema direita. Traduziu textos de Silviano Santiago, Ana Cristina Cesar, João Guimarães Rosa e Clarice Lispector, entre outros.

JOANA MATOS FRIAS
UNIVERSIDADE DE LISBOA

Joana Matos Frias é professora na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e pesquisadora do seu Centro de Estudos Comparatistas. Tem lecionado disciplinas de Estudos Interartes e de Intermedialidade, de Cultura Visual, de Teoria Estética, de Estética Comparada e Teoria do Gosto Literário, entre outras. É autora de vários livros de ensaios sobre escritores portugueses e brasileiros, o último deles publicado em 2023 com o título Oscilações (poesia em todos os sentidos). Organizou e coorganizou várias antologias temáticas de poesia portuguesa e brasileira, como Poemas com Cinema ou Passagens (poesia, artes plásticas).

LUISA BUARQUE
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO

Possui graduação, mestrado e doutorado em Filosofia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É professora adjunta do Departamento de Filosofia da PUC-Rio desde 2013. Foi vice-presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Clássicos (SBEC) e editora-chefe da Classica – revista de estudos clássicos, periódico da SBEC. Atua na área de Filosofia Antiga e Literatura Grega, com ênfase na filosofia de Platão e na comédia de Aristófanes. Possui publicações a respeito de Aristóteles, Platão, comédia aristofânica, história da filosofia da linguagem e retórica grega. É autora de As armas cômicas: os interlocutores de Sócrates no Crátilo de Platão (Héxis, 2011) e coorganizadora do Dicionário dos Intraduzíveis (Autêntica, 2018), versão brasileira do Vocabulaire Européen des Philosophies (org. Barbara Cassin; Vrin, 2004).

MARIA FILOMENA MOLDER
UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

Professora Catedrática Emérita de Estética da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL). Membro do Instituto de Filosofia da Linguagem (IFILNOVA). Professora convidada na École des Hautes Études en Sciences Sociales. Foi membro do Conselho Científico do Collège International de Philosophie, Paris (2003-2009). Escreve sobre problemas de estética, enquanto problemas de conhecimento e de linguagem, para revistas de filosofia, de literatura e de arte. Últimas publicações: O Absoluto que pertence à Terra (Edições do Saguão, 2020) – Prémio de ensaio Jacinto do Prado Coelho 2021. Três Conferências I – Lança o teu Pão sobre as Águas (Edições do Saguão, 2021). Palavras Aladas. Conversas em torno do Desenho com Cristina Robalo (Documenta, 2022). Foi responsável pela edição de Fernando Gil. Paisagens dos Confins (Edições Vendaval, 2009), de Morphology. Questions on Method and Language (Peter Lang, 2013) e do nº 68 da revista Rue Descartes, “Philosopher au Portugal Aujourd’hui”, 2010.

MOACIR DOS ANJOS
FUNDAÇÃO JOAQUIM NABUCO

Doutor em economia pela Universidade de Londres. É pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, no Recife, onde coordena o projeto Política da Arte. Foi diretor do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (2001-2006), Recife, e pesquisador visitante no centro de pesquisa Transnational Art, Identity and Nation, University of the Arts London (2008-2009). Foi curador da 29ª Bienal de São Paulo (2010) e das mostras Cães sem Plumas (2014), no MAMAM, A Queda do Céu (2015), no Paço das Artes, São Paulo, Emergência (2017), no Galpão Bela Maré, Rio de Janeiro, Quem não luta tá morto. Arte democracia utopia (2018), no Museu de Arte do Rio, Raça, classe e distribuição de corpos (2018), Educação pela pedra (2019), Necrobrasiliana (2022) – as três últimas na Fundação Joaquim Nabuco –, Língua Solta (2021), no Museu da Língua Portuguesa, São Paulo, e Negros na Piscina (2022), na Pinacoteca do Ceará, Fortaleza – as duas últimas com Fabiana Moraes. É autor dos livros Local/Global. Arte em Trânsito (2005), ArteBra Crítica (2010) e Contraditório. Arte, Globalizaç&atild e;o e Pertencimento (2017).

NUNO CRESPO
UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA

Nuno Crespo vive entre Lisboa e Porto, é um curador, crítico de arte e investigador português, que se tem dedicado ao estudo dos cruzamentos entre arte, filosofia, arquitectura e cinema. Licenciado e doutorado em filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, é também professor associado e diretor da Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa e colaborador habitual, enquanto crítico de arte, do suplemento cultural Ipsilon (Público), tendo sido membro do seu conselho editorial. Dos seus livros podem destacar-se: Arte, crítica, política, Lisboa: Tinta da China, 2016; Julião Sarmento: olhar animal, Porto: Cooperativa Árvore, 2014; Wittgenstein e a estética, Lisboa: Assírio & Alvim, 2011; Corpo impossível, Lisboa: Assírio & Alvim, 2007.